Soube da sua existência por volta de 2008 quando procurava um sítio para fazer um curso de vinhos mas, foi em 2013 que tive a minha primeira experiência com eles, num evento de prova cega, o 1001 Noites, dedicado ao tema Vinhos de 2005.
No 1001 noites foram dadas algumas pistas com as características dos vinhos, para fazermos as apostas e correspondências com as nossas notas.
E no final grandes revelações. Nada como uma prova cega para nos tirar da zona de conforto.
- Curso de vinhos para bebutantes, sem pré-requisitos é um curso com duração de 18 horas que acontece em 5 sessões. As primeiras 4 sessões são de 4h, às segundas-feiras das 19h às 23h, e incluem jantar. O curso termina com uma sessão das 1001 noites, um serão onde o conhecimento dos vinhos se faz por via de prova cega em tertúlia, em torno de um tema que pode ser um ano, uma região, vinhos velhos ou vinhos novos, entre outros. A iniciar ainda em Janeiro, com sessões a 26 de Janeiro, 2 de Fevereiro, 9 de Fevereiro e 23 de Fevereiro. O curso custa 150€ e as inscrições estão a decorrer.
- B-A-BA do vinho, uma sessão de 2 horas para ter uma primeira experiência de como provar um vinho. Cada sessão custa 20 euros e realizam-se às terças-feiras.
20 de Janeiro 2015, das 19h00 às 21h00
24 de Fevereiro 2015, das 19h00 às 21h00
Vinho ao vivo 2014 – Esplanada À Margem
Uma noite de descobertas apaixonantes
La Passion de Juchepie, um vinho doce de agricultura bio-dinâmica.
Os Goliardos, poetas do vinho na Idade Média contam-nos um pouco de si: Nascemos na Idade Média em várias universidades europeias, mas gastávamos mais tempo a vagabundar de taverna em taverna pela Europa fora do que nas aulas.
Vivíamos das esmolas dos ricos escrevendo poesia – erudita dizem uns, labrega dizem outros – em que fazíamos o elogio do amor livre e do deboche, contestávamos a ordem social, com vinho e pelo prazer do vinho.
Já nem sabemos porque nos chamamos Goliardos…: ou era porque gostávamos de GOLIAS – o mau da fita da Bíblia,… ou era porque éramos Gulosus (GULOSOS em latim), ………ou será que era porque gostávamos de marcar GOLOS de boa vida e beber GOLES de má vida? Mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades.
Agora viajamos de adega em adega, com o avanço de o fazermos de carro e não de mula como antes, (muito embora continuemos a andar com a mula às costas), conhecendo vinhas e vinhos de diferentes encostas para descobrirmos produtores com alma, que dirigem orquestras de aromas e sabores, com a simplicidade da terra.
Sívia & Nadir
Notas de Prova